Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa — Dinamarca, Estônia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia —, mas são encontrados também na Irlanda, na Galiza, partes do Reino Unido (especialmente na Cornualha), França, Itália, Malta, Portugal, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como Canadá, Estados Unidos, Porto Rico, Brasil e Austrália.
De origem européia, as fogueiras
juninas fazem parte da antiga tradição pagã de
celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã
"sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de
"Midsummer" (25 de dezembro) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média,
um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado
nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une
todas as festas de São João européias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à
França). Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o
antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas
raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de
São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender
uma fogueira sobre um monte. Junho Camargo
O uso de balões
O uso de balões e fogos de
artifício durante o São João no Brasil, está relacionado com o tradicional uso
da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos
portugueses para o Brasil, e ele se mantém em ambos lados do Atlântico, sendo
que é na cidade do Porto,
em Portugal, onde mais se evidência. Fogos de artifício manuseados por pessoas
privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou
municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras
partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição
popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papéis
são atados no balão com desejos e pedidos. Os balões serviam para avisar que a
festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o
início da festança. Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática
proibida por lei em
muitos locais, devido ao risco de incêndio.
Durante todo o mês de junho é
comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas, conhecidas por nomes
como traque, chilene, cordão, cabeção-de-negro, cartucho,
treme-terra, rojão, buscapé, cobrinha, espadas-de-fogo.
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